O Tor foi recuperado pela Margarida, Anabela e Nuno, contribuíram monetariamente membros do fórum Leão Da Rodésia.
Neste momento está também a receber treino.
SOS Leão Da Rodésia
Este blog, vai de encontro aos amantes da raça Leão Da Rodésia. Temos como principio, resgatar Leões Da Rodésia abandonados, cuidar deles, isto passa por arranjar hotel, tratamento veterinário, se necessário. Após a recuperação, vão para uma fase de adopção, onde os interessados têm de provar à SOS Leão Da Rodésia, terem condições para lhes proporcionar uma vida digna, para que sejam cães felizes, e nunca mais tenham de passar por nova situação de abandono.
SOS LEÃO DA RODÉSIA
Os Leões Da Rodésia necessitam da nossa ajuda
A SOS Leão Da Rodésia, agradece a ajuda de todos, quer no terreno, como também monetariamente, pois um resgate acarreta grandes despesas, tais como: pagamento de hotel, despesas de veterinário, internamentos, despiste de doenças, cirurgias etc.
Aconselhamos vivamente a visitar o nosso fórum, para que tenha uma melhor perpectiva de como tudo funciona. Neste momento estão 3 pessoas a trabalhar no terreno, a Margarida, Anabela e o Nuno.
A eles o nosso muito obrigado!
Endereço do fórum: http://forumleaodarodesia.forumeiros.com
Aconselhamos vivamente a visitar o nosso fórum, para que tenha uma melhor perpectiva de como tudo funciona. Neste momento estão 3 pessoas a trabalhar no terreno, a Margarida, Anabela e o Nuno.
A eles o nosso muito obrigado!
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segunda-feira, 7 de junho de 2010
Sheikh - a recuperar em hotel
Sheikh, Leão da Rodésia resgatado do Canil de Sintra... PRECISA DA NOSSA AJUDA
Bom dia pessoal sou o Sheikh,
A minha história é muito simples, sou mais um que foi foi adquirido em pequeno, depois cresci..até nem muito e fui entregue pelo meu dono a um canil de abate ali para os lados de Sintra... Cheguei em relativa boa forma fisica e com bom aspecto... fui colocado num cubiculo com cerca de 75cm por 75cm numa terceira jaula...mal conseguia virar-me, o calor era sofucante, tinha saudades do meu dono, do meu lar, mas aquilo era tudo o que tinha...de repente comecei a sentir-me doente e deixei de comer o pouco que me davam e fui ficando mais fraco.... certo dia tive uma visita, uma terça-feira acho..vi um Homem com cara de parvo a olhar para mim e a dizer ao Cromo que lá estava que eu ia ser tirado dali. No dia seguinte de manhã lá estava ele de novo, mal tive tempo para o conhecer... ele agarrou-se a mim com festas e muitos mimos...eu a cheirar a fedum...e ele todo limpinho....heheheh....Nesse dia entrei num carro alto para burro...fui pegado ao colo e tudo, mas não me ralei nada...tinha um espaço só para mim, até deu para espreguiçar direito...hehehe.. fiz uma curta viagem e de repente estava num espaço amplo onde pude fazer umas necessidades..já não sabia o que era levantar a perna para mijar faz mais de 3 meses.... mal entrei soltei-me logo todo...quase meio kilo....heheheh lá estava uma senhora a limpar aquilo, mas pelo menos não me ralharam... fui diagnosticado, oscultaram-me, mediram-me a temperatura, viram as minhas orelhas,tiraram radiografia...até me meteram uma coisa na boca para não morder, mas eu não mordo.... levaram-me á balança e vejo de novo aquele tipo fixolas que me levou para ali com cara de parvo...disse qualquer coisa 23 kilos...não percebi bem...
Depois foi mais triste, eles meteram-me uma coisa á volta do pescoço e levaram-me para uma zona muito sossegada, acho que era o unico lá...parece que estava doente....
O Sheikh é um cão de médio porte mas relativamente pequeno para RR, tem crista e pareceu-me bastante meigo com pessoas. Deu entrada no dia 19-5 no Hospital e hoje vou leva-lo para o Hotel.... precisa da nossa ajuda para que todos juntos lhe consigamos dar uma nova luz, ajuda-lo a ter condições para descansar esticado, comer a horas e nas quantidades desejadas, curar as maleitas, visto que entrou com uma tosse e foram feitas analises... só não tinha leishmania, tinha as tres estirpes da febre da carraça e esgana...o que lhe afectou uma vista...mas se tudo correr bem a vista vai recuperar... toda a ajuda é bem vinda.. depois só precisa de um novo lar...onde possa correr e mostrar toda a sua raça...
Abraços
A minha história é muito simples, sou mais um que foi foi adquirido em pequeno, depois cresci..até nem muito e fui entregue pelo meu dono a um canil de abate ali para os lados de Sintra... Cheguei em relativa boa forma fisica e com bom aspecto... fui colocado num cubiculo com cerca de 75cm por 75cm numa terceira jaula...mal conseguia virar-me, o calor era sofucante, tinha saudades do meu dono, do meu lar, mas aquilo era tudo o que tinha...de repente comecei a sentir-me doente e deixei de comer o pouco que me davam e fui ficando mais fraco.... certo dia tive uma visita, uma terça-feira acho..vi um Homem com cara de parvo a olhar para mim e a dizer ao Cromo que lá estava que eu ia ser tirado dali. No dia seguinte de manhã lá estava ele de novo, mal tive tempo para o conhecer... ele agarrou-se a mim com festas e muitos mimos...eu a cheirar a fedum...e ele todo limpinho....heheheh....Nesse dia entrei num carro alto para burro...fui pegado ao colo e tudo, mas não me ralei nada...tinha um espaço só para mim, até deu para espreguiçar direito...hehehe.. fiz uma curta viagem e de repente estava num espaço amplo onde pude fazer umas necessidades..já não sabia o que era levantar a perna para mijar faz mais de 3 meses.... mal entrei soltei-me logo todo...quase meio kilo....heheheh lá estava uma senhora a limpar aquilo, mas pelo menos não me ralharam... fui diagnosticado, oscultaram-me, mediram-me a temperatura, viram as minhas orelhas,tiraram radiografia...até me meteram uma coisa na boca para não morder, mas eu não mordo.... levaram-me á balança e vejo de novo aquele tipo fixolas que me levou para ali com cara de parvo...disse qualquer coisa 23 kilos...não percebi bem...
Depois foi mais triste, eles meteram-me uma coisa á volta do pescoço e levaram-me para uma zona muito sossegada, acho que era o unico lá...parece que estava doente....
O Sheikh é um cão de médio porte mas relativamente pequeno para RR, tem crista e pareceu-me bastante meigo com pessoas. Deu entrada no dia 19-5 no Hospital e hoje vou leva-lo para o Hotel.... precisa da nossa ajuda para que todos juntos lhe consigamos dar uma nova luz, ajuda-lo a ter condições para descansar esticado, comer a horas e nas quantidades desejadas, curar as maleitas, visto que entrou com uma tosse e foram feitas analises... só não tinha leishmania, tinha as tres estirpes da febre da carraça e esgana...o que lhe afectou uma vista...mas se tudo correr bem a vista vai recuperar... toda a ajuda é bem vinda.. depois só precisa de um novo lar...onde possa correr e mostrar toda a sua raça...
Abraços
"Este texto, foi retirado do fórum Leão Da Rodésia, escrito pelo Nuno, que resgatou o Sheikh"
domingo, 6 de junho de 2010
SIENNA A LEOA, UMA HISTÓRIA DE ABANDONO
SIENNA A LEOA, UMA HISTÓRIA DE ABANDONO
“Sienna é o meu nome.
Sienna pela minha cor que lembra o Outono quando as folhas decidem cair no chão. Eu sou como uma dessas folhas, outrora, saudável e vibrante, até que um dia também caí no chão, não empurrada pelo vento, mas pela mão que pensava ser para me proteger de cair.
Fui imagem de um apelo de canil, deixei de ser fotografia no álbum de uma família e assim os dias foram passando.
Alguém reparou em mim e aqui começa a minha história, a razão de me chamarem Sienna.
Um dia depois de tantos outros, saí do cinzento-escuro de umas grades sujas, e caminhei para a incerteza, alguém gostou de mim. Poderia eu gostar de alguém mais do que a aquele “alguém” que me levou ao canil?
Não foram dias fáceis de liberdade, onde tudo estava ao meu alcance menos a mão que deveria estar ao meu lado. Era uma liberdade presa num passado, onde tudo sabe a nada.
Fardo pesado no coração ser abandonado!
Os dias passaram, resolvi começar a olhar, confiar nesse novo “alguém”, resolvi viver, independentemente de tudo o que tenho passado, não quero ser mais uma folha que decide cair.”
Sienna pela minha cor que lembra o Outono quando as folhas decidem cair no chão. Eu sou como uma dessas folhas, outrora, saudável e vibrante, até que um dia também caí no chão, não empurrada pelo vento, mas pela mão que pensava ser para me proteger de cair.
Fui imagem de um apelo de canil, deixei de ser fotografia no álbum de uma família e assim os dias foram passando.
Alguém reparou em mim e aqui começa a minha história, a razão de me chamarem Sienna.
Um dia depois de tantos outros, saí do cinzento-escuro de umas grades sujas, e caminhei para a incerteza, alguém gostou de mim. Poderia eu gostar de alguém mais do que a aquele “alguém” que me levou ao canil?
Não foram dias fáceis de liberdade, onde tudo estava ao meu alcance menos a mão que deveria estar ao meu lado. Era uma liberdade presa num passado, onde tudo sabe a nada.
Fardo pesado no coração ser abandonado!
Os dias passaram, resolvi começar a olhar, confiar nesse novo “alguém”, resolvi viver, independentemente de tudo o que tenho passado, não quero ser mais uma folha que decide cair.”
Sienna
A Sienna após uns dias da sua entrada em hotel iniciou uma longa caminhada para recuperar a sua saúde.
A Sienna trazia consigo tumores mamários, um tumor e um lipoma de grandes dimensões, ambos localizados numa das cadeias mamárias.
Ao longo de dois meses foram realizadas duas grandes cirurgias, uma primeira onde se descobriu uma gravidez já algo avançada, gravidez que ainda colocaria mais em risco a sua vida, comprometida pelo tumor enorme que se encontrava pendurado entre as patas traseiras. Amamentar as crias seria tarefa de grande sofrimento para a Sienna.
A remoção do carcinoma mamário foi complicada devido à sua natureza, agravada pela gravidez que foi interrompida seguindo-se a ovariohisterectomia. Não foi possível prosseguir mais devido aos perigos anestésicos, a Sienna precisou de tempo para recuperar.
Semanas depois, foi realizada segunda cirurgia para remoção do lipoma de dimensão considerável e feita mastotomia.
Muitos exames médicos, muitas viagens entre Setúbal e Lisboa para tratamento, muitos agrafos, muitos pensos e antibióticos, muita meiguice por parte da Sienna, que tudo tolerou sem protestar como se percebesse que desde aquele dia do canil em que saiu, em que lhe chamaram Sienna, a sua vida deixou de ser uma folha em queda.
A Sienna está livre do passado que tanto a marcou, livre da mão que a entregou, livre de Leishmaniose, livre do pesadelo de mais uma gravidez forçada, pois o seu passado revela ter sido mãe por várias vezes.
A Sienna é livre de amar e ser amada, mas ainda lutamos pela sua recuperação pois teste laboratorial recente revelou dirofilárias no seu sangue. Devido a um valor “bordeline” será realizado novo teste daqui a duas semanas e talvez seja uma nova luta, talvez não, mas a palavra correcta é “Vencer”.
Um dia de cada vez é o nosso lema.
Esta é a história da Sienna, cadela de raça, despejada em canil talvez por já não poder continuar a servir de conta-poupança a alguém, todavia não poderia hoje ser mais amada.
A recuperação da Sienna tem vindo a ter custos elevados, pois continua a ser vigiada. Qualquer gesto de solidariedade é bem-vindo e desde já muito agradecido.
A Sienna trazia consigo tumores mamários, um tumor e um lipoma de grandes dimensões, ambos localizados numa das cadeias mamárias.
Ao longo de dois meses foram realizadas duas grandes cirurgias, uma primeira onde se descobriu uma gravidez já algo avançada, gravidez que ainda colocaria mais em risco a sua vida, comprometida pelo tumor enorme que se encontrava pendurado entre as patas traseiras. Amamentar as crias seria tarefa de grande sofrimento para a Sienna.
A remoção do carcinoma mamário foi complicada devido à sua natureza, agravada pela gravidez que foi interrompida seguindo-se a ovariohisterectomia. Não foi possível prosseguir mais devido aos perigos anestésicos, a Sienna precisou de tempo para recuperar.
Semanas depois, foi realizada segunda cirurgia para remoção do lipoma de dimensão considerável e feita mastotomia.
Muitos exames médicos, muitas viagens entre Setúbal e Lisboa para tratamento, muitos agrafos, muitos pensos e antibióticos, muita meiguice por parte da Sienna, que tudo tolerou sem protestar como se percebesse que desde aquele dia do canil em que saiu, em que lhe chamaram Sienna, a sua vida deixou de ser uma folha em queda.
A Sienna está livre do passado que tanto a marcou, livre da mão que a entregou, livre de Leishmaniose, livre do pesadelo de mais uma gravidez forçada, pois o seu passado revela ter sido mãe por várias vezes.
A Sienna é livre de amar e ser amada, mas ainda lutamos pela sua recuperação pois teste laboratorial recente revelou dirofilárias no seu sangue. Devido a um valor “bordeline” será realizado novo teste daqui a duas semanas e talvez seja uma nova luta, talvez não, mas a palavra correcta é “Vencer”.
Um dia de cada vez é o nosso lema.
Esta é a história da Sienna, cadela de raça, despejada em canil talvez por já não poder continuar a servir de conta-poupança a alguém, todavia não poderia hoje ser mais amada.
A recuperação da Sienna tem vindo a ter custos elevados, pois continua a ser vigiada. Qualquer gesto de solidariedade é bem-vindo e desde já muito agradecido.
“Alguém que acreditou”
Mag
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